terça-feira, 22 de maio de 2012

Quando a mediunidade aflora, ninguém foge a luta.






Começamos nosso post, parafraseando Zibia Gasparetto,"Somos médiuns, sim, somos aqueles que ficamos entre o mundo carnal e o mundo espiritual, então somos aqueles que mediamos a palavra do Pai maior e de todos desencarnados que nos trazem mensagens de amor e positivismo...".
A mediunidade é um dom ou faculdade que a criatura possui para comunicar-se com o mundo dos espíritos. Através da mediunidade entramos em relação com os nossos guias protetores, parentes mortos e pessoas falecidas, etc.

* Ela pode ser de vários tipos:


a) Incorporação: o médium vai se desenvolvendo, deixando-se envolver pelo espírito até que se dá a incorporação, isto é, o guia parece tomar o lugar do médium e por ele fala, ouve e atua.
b) Vidência: o médium tem a capacidade de enxergar os espíritos.
c) Audição: o médium tem a capacidade de ouvir os espíritos.
d) Psicografia: o espírito manda mensagens escritas pela mão do médium.
e) Materialização: o médium fornece um fluído nervoso invisível, do qual os espíritos se utilizam para materializar-se e aparecer.
f) Efeitos Físicos: Psicocinésia ou Fiptologia: na qual os espíritos provocam fenômenos físicos, tais como ruídos, pancadas nas mesas, paredes, levantam as mesas, arremessam objetos, etc.
g) Intuição: o médium tem avisos de fatos que ainda estão para acontecer através de sonhos ou até mesmo acordados.


* Tipos de transe mediúnicos:


a) Consciente: médiuns que sabem o que está ocorrendo no momento em que a entidade atua. Geralmente este tipo de transe acontece quando a pessoa está se desenvolvendo, razão de muitos não creem estar recendo comunicação com as entidades.
b) Semi-consciente: tipo de transe mais comum entre os médiuns, onde parte da consciência é perdida. Ora escuta, ora não, ora enxerga, ora não.
c) Inconsciente: em que não se tem conhecimento do que acontece no momento do transe. Tipo de transe muito raro entre os médiuns. De mil médiuns um é totalmente inconsciente.
A mediunidade não é um prêmio que Deus dá a determinadas pessoas, mas um meio pela qual possam trabalhar em benefício de irmãos sofredores, problemáticos, ou portadores de mal psicológicos e, em consequência, de si mesmos.
É mais um castigo que uma recompensa.
Sua prática é ainda penosa, obrigatória e com imensos sacrifícios, em que o médium, já Babalaô ou não, esquece-se e vive para os outros. Daí não haver razão para que se julgue superior, envaidecendo-se de sua faculdade.
A mediunidade é para servir e não para ser servida. Quem dela faz instrumento para satisfação de seus interesses pessoais, sofrer-lhe-á as consequências futuras. Por isso o médium deve buscar seu aperfeiçoamento moral e o aprimoramento de sua cultura, para oferecer aos guias e protetores condições e ambiente em que possam trabalhar em prol do irmão aflito, eis que ambos necessitam de evolução. Tanto médiuns como espíritos-guias se irmanam na busca de ascensão espiritual, que lhes dê uma existência feliz no futuro.

Alguns mandamentos...



1) Não ter no coração os sentimentos de superioridade, nem desejos de comparações desnecessárias.
2) Ter como primordial a vontade de alcançar o prometido em esferas superiores e demonstrar aos seus semelhantes.
3) Que os olhos da observação sejam o complemento de seus ideais mediúnicos: a curiosidade desnecessária atrai longo tempo perdido.
4) Não fazer justiça segundo seus interesses menores, a verdadeira sabedoria é estar vigilante consigo mesmo.
5) Não ser um ditador de normas e condutas, mas sim um orientador através de exemplos dados, através de suas atitudes.
6) Ter confiança nas entidades que o cercam, nem sempre se enxerga as verdades com os olhos da matéria. Está escrito: o que se colhe é o que se plantou.
7) Não acumular trabalhos desnecessários, nem se sobrecarregar com conversações fúteis. Guardar o tempo, pois a serenidade tem que ser o principal exemplo, e esse só é demonstrado com o equilíbrio.Para sermos um bom médium, primeiro não devemos nos envaidecer dessa faculdade, visto não ser um premio, e sim um meio para trabalhar em beneficio de irmãos sofredores, problemáticos ou portadores de mal psicológicos.
A mediunidade é para servir e não ser servida.
· Temos que ser irmãos verdadeiramente;
· Nos preocuparmos com as pessoas que se encontram na nossa assistência;
· Ter nossas obrigações sempre em dia;
· Zelar por tudo que diz respeito aos nossos Orixás; E o mais importante ter AMOR à religião!
É necessário que o médium encare o seu trabalho mediúnico como uma missão, estudando, se preparando, sintonizando seu coração e sua mente com espíritos elevados e amigos, e ai poderá cumprir satisfatoriamente a missão que lhe foi confiada.
O médium deve tangir sua vida como um mensageiro de Deus, dos Orixás e Guias. Ter um comportamento moral e profissional dígnos, ser honesto e íntegro em suas atitudes. Nos dias de hoje, é difícil ser tudo isso, mas vale a pena e pode ser feito.
As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério suas missões e ter muito amor e dar valor ao que fazem, ter sempre boa vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida do dia a dia.
O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus Orixás e Guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.
"Deve deixar, na medida do possível, seus problemas materias sempre do lado de fora do terreiro", ou seja, tentar entrar no terreiro com a cabeça mais arejada e limpa, fazendo com que haja uma divisão entre o material e o espiritual, embora eu saiba que deixar os problemas lá fora seja difícil, mas não é impossível.
Para termos uma boa incorporação, precisamos de alguns preparos antes e durante nossos trabalhos como:
- Tomar os banhos necessários;
- Fazer sempre firmezas para os guias;
- Se preparar para uma boa concentração;
- Buscar uma boa irradiação;
- Manter uma boa vibração;
- Nunca passar à frente dos guias.

Egoísmo, petulância e arrogância não leva ninguém a lugar algum. O sentimento de pedância é um sentimento mesquinho que nada tem a ver com o que pregamos em nossa religião. Em nossa Casa de Axé, nós não aceitamos médiuns que se acham a última bolacha do pacote, vestindo um axó mais bonito que o outro, fazendo guia maior e mais bonita que até a do próprio Pai ou Mãe de Santo, atitudes como essas não são permitidas em nossa religião e muito menos na nossa Casa de Axé. O próprio Oxalá veio ao mundo e se vestiu o mais humilde possível, ás vezes com o pé no chão ou calçado numa xôbôi, é como bem diz a música do mundo, "...Ele foi o rei, mas foi HUMILDE o tempo inteiro, Ele foi filho de carpinteiro e nasceu numa manjedoura...". Pensem bem irmãos de fé, a HUMILDADE, levará você a mundos extraordinários, mundos que só existe dentro de você, e seja feliz!!

Editado por: Mãe Polly d'Yêmanjá. 

O Kasuá explica o que é ser Umbandista.


Ser umbandista é ser resignado.
Ser umbandista é alterar um conceito e um modo de vida.
Ser umbandista é evitar os costumes e as atitudes que nos afastam da presença de Deus.
Ser umbandista é ter dedicação total, é ter aprimoramento contínuo e vigilância duradoura contra as atitudes que nos afastam do bem.
Ser umbandista é ter como meta a caridade, a bondade, a verdade e o amor divino.
Ser umbandista é ter vontade, ter perseverança para dissipar as controvérsias e dificuldades que tanto nos afastam do caminho justo e luminoso.
Enfim, ser umbandista é ser aplicador das leis de Deus e como Ele, será - sem dúvida - apedrejado por injustiças, por ignorâncias ou por maledicências, mas, como recompensa, terá a paz e o verdadeiro significado do sentimento de amor e caridade.

Dentre todos esses preceitos existe o maior que é ser HUMILDE. 

Editado por: Mãe Polly d'Yêmanjá.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O dia de Preto Velho no Candomblé.

 

A nossas Almas Benditas... Nossos amados Pretos Velhos.

Durante o período da escravidão muitos milhares de crianças, mulheres e homens foram comprados em mercados de escravos africanos e trazidos para o Brasil. Aqui trabalharam duramente construindo a nova nação. Sofreram todo tipo de maus-tratos e humilhações quando ensaiavam qualquer forma de revolta contra a condição escrava, ou porque seus donos consideravam natural tratá-los assim. E, apesar de tudo, ainda tiveram forças para reconstruir sua cultura e sua religião na nova terra contra toda a oposição que encontraram. O tempo passou, a escravidão terminou e, pouco a pouco, as religiões de origem africana puderam crescer.
No início do século XX, nasceu a Umbanda e, nela, os espíritos dos antigos escravos começaram a se mostrar em toda a sua realidade de almas bem-aventuradas, espíritos cheios de luz. Temperando sua grande sabedoria com imensa bondade de seu coração os chamados Pretos-Velhos e Pretas-Velhas se aproximaram de nós, seus fiéis, para, através de seus conselhos, resolver as nossas dúvidas, iluminar os nossos caminhos e curar os nossos males.
Os Pretos-Velhos moram no reino de Aruanda, do outro lado do oceano, para onde retornaram em espírito, e toda a sua ancestralidade familiar. Quando escutam os cântigos nos terreiros, vêm de lá visitar seus “netos” que vivem no lado de cá. Estes espíritos de luz (eguns), ao se manifestarem entre nós, nos dão uma grande lição: o valor do indivíduo deve ser apreciado por seus atos, e não por sua aparência. Assim é que esses grandes guias não são reis e nem mestres, mas pais, tios, tias, vôvos e vovós.
Os Pretos-Velhos se vestem com simplicidade, usam branco e preto; relembram seus tempos antigos no gosto pelo cachimbo, bom café sem açúcar, o fumo mascado. Um rosário e uma bengala costumam ser seus acessórios preferidos. Como fazem parte das Almas bem aventuradas, sua saudação é: Adorei as Almas!
A festa do dos Pretos-Velhos é realizada no dia 13 de maio, data da assinatura da lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil.
A linhados Pretos-Velhos também é chamada Linha das Almas, Iorimá ou linha Africana. Seu chefe supremo é São Cipriano. É constituída de grande grau de desenvolvimento, conhecedores de todos os segredos da magia, e que empregam seu saber na prática da caridade. São conselheiros, protetores e curadores. A linha é dividida em sete Legiões:
Legião do povo d Angola, chefiada poe pai José
Legião do povo de Bengala, chefiada por pai Benguela
Legião do povo da Costa chefiada por Pai cambinda
Legião do povo do Congo chefiada por Rei do Congo
Legião do povo de Guiné chefiada por Zum Guiné
Legião do ovo de Luanda chefiada por pai Francisco
Legião do povo de Moçambique chefiada por pai Jerônimo
O que mais me chamava a atenção nos Pretos-Velhos era a disponibilidade de nos atender, o carinho, atenção, a maletinha com fitinhas, terços, patuás, pemba, mandingas, peninhas, etc. Lembro de uma rezadeira que minha mãe me levou quando era pequeno e tinha cobrelo, aquela ferida que nunca fechava bem na barriga e outra no joelho, que vergonha que medava, era horrível aquela ferida, pois com 3 rezas fiquei curado, foi secando, secando e secou! Era uma Preta-velha do Congo, se não me engano, resmungava baixo, os olhos quase não abriam, e me sinto agradecido até hoje.

A nossa Casa de Axé é chefiada pelo Preto Velho Pai João de Minas, meu Preto Velho maravilhoso que nunca deixa nos ajudar nas horas de mais aperreios e angustias. Salve Pai João de Minas, meu Preto Velho amado!!!

Editado por: Mãe Polly d'Yêmanjá.

terça-feira, 1 de maio de 2012

O que é o sentimento de culpa?!




Axé a todos! Acredito que muitas pessoas já leram o livro chamado “Você pode curar sua vida” de Louise L. Hay, ou pelo menos já ouviram falar o quanto esse livro é bom e as reais mudanças que proporciona em nossa vida.
No entanto, acredito que poucos conhecem o livro “O PODER DENTRO DE VOCÊ” da mesma autora, Louise L. Hay.
Esse livro em especial, é uma riqueza. Com uma escrita muito simples, ensina-nos a perceber nossas verdadeiras capacidades.
E é com essa intenção – “Perceber Nossas Verdadeiras Capacidades” - que estarei transcrevendo  alguns trechos desse livro para que nos sirva de exemplo, lição e inspiração.
Espero que gostem e que pratiquem essa nova forma de viver, ser, estar e amar. Mesmo porque, esses ensinamentos não fogem da doutrina da Reforma Íntima tão necessária a qualquer médium.

A CULPA o faz se sentir inferior
O Poder Dentro de Você
de Louise L. Hay

Muitas vezes as pessoas lhe dão mensagens negativas, pois essa é a forma mais fácil de manipulá-lo. Se alguém está tentando conseguir alguma coisa procurando fazê-lo se sentir culpado, pergunte-se: “O que ele quer? Por que está agindo assim?” O simples fato de fazer essa indagação a você mesmo o impede de aceitar silenciosamente as pressões, como se estivesse dizendo: “Sim, sou culpado, devo fazer o que ele manda”.
Muitos pais manipulam os filhos utilizando-se da culpa apenas porque foram criados assim e não sabem agir de outra forma. Contam até mentiras às crianças só para elas terem menos vontade própria e serem mais fáceis de educar. Ao se tornar adulta, essa criança continua sendo manipulada por parentes ou amigos, pois não desenvolveu seu auto-respeito.
Muitas pessoas vivem sob uma nuvem de culpa, sentem-se eternamente erradas, incapazes de darem um passo certo e não param de se desculpar. São pessoas que não se perdoam por algo que fizeram no passado, que se menosprezam pelas coisas desagradáveis que acontecem em sua vida. Se você é desse tipo, aprenda a dizer não e a chamar a atenção daqueles que estão tentando usar seu sentimento de culpa para lhe pedir alguma bobagem. Veja bem, não estou dizendo que deva ser grosseiro ao não aceitar o jogo dos outros; treine para falar com toda a simplicidade: “Não, não posso fazer o que você quer”. Não se desculpe, ou estará dando ao manipulador a munição de que ele precisa para forçá-lo a abandonar sua decisão. Seja incisivo e explique por que acha que a ordem que lhe foi dada não é correta. Quando as pessoas perceberem que manipulá-lo é algo que não vai mais dar resultado, pararão de tentar. Lembre-se de que os outros só serão capazes de controlá-lo se você permitir. É até possível que você venha a sentir-se culpado nas primeiras vezes em que disser não, mas tenha em mente que negar em favor de si mesmo é algo que vai ficando cada vez mais fácil com a prática.
Uma aluna minha deu à luz um menino com uma doença cardíaca congênita. Ela sentia-se culpada porque acreditava que havia feito algo de errado durante a gravidez. Infelizmente, a culpa não conserta nada e só causa tristeza e aflição. Fiz essa mulher ver que ninguém era responsável pela enfermidade. Antes de encarnar neste mundo, a alma de seu filho escolhera essa experiência com o objetivo de extrair ensinamentos para ele mesmo e para sua mãe. Meu conselho foi que ela deveria amar muito o bebê, amar muito a si mesma e parar de se culpar por algo que estava fora de sua alçada, criando em torno dela e do filho um ambiente tranquilo e amoroso que possibilitaria uma futura cura.
Se você fez algo que lamenta, pare imediatamente de se culpar. Se se sente culpado por algo que fez no passado, perdoe-se. Se for possível remediar o erro, não hesite em tomar as medidas necessárias para saná-lo e evite repetir a ação. Sempre que a culpa surgir em sua mente, pergunte-se: “No que ainda acredito sobre mim mesmo?”, “A quem estou tentando agradar?” Em seguida, preste atenção às crenças da infância que vão emergindo.
Agora vamos a uma palavrinha sobre acidentes de automóvel. Em geral, as pessoas que sofrem acidentes abrigam dentro de si um sentimento de culpa em um nível muito profundo e têm uma grande necessidade de punição. Sentem que não têm o direito de se defender porque merecem castigo e, então, se tornam seu próprio juiz, júri e executor. Se você está constantemente se envolvendo em acidentes, analise-se e lembre-se de que chegou a hora de você se perdoar e assim se libertar da culpa.
Uma senhora idosa que assistiu a um de meus seminários procurou-me para contar que sentia uma culpa enorme em relação ao seu filho de meia-idade. Filho único, ele se sentia um homem totalmente retraído. A mãe culpava-se por ter sido muita rígida em sua educação, o que em sua opinião, o levara a essa condição. Expliquei a ela que fizera o melhor possível com o conhecimento e percepção que tinha na época e que o filho a escolhera como mãe antes de encarnar nesta vida. Portanto, em um nível espiritual, ele sempre soubera o que estava fazendo. Fiz com que visse também que, ao se culpar, estava desperdiçando energia com algo que não era capaz de mudar, e aconselhei-a a dizer cada vez que sentisse emergir o sentimento de culpa: “Não, não quero sentir isso. Estou disposta a aprender a me amar. Aceito meu filho exatamente como ele é”. A lição é sempre amar a si mesmo. Mesmo que não saibamos como nos amar, o simples fato de estarmos dispostos a isso já produz uma diferença. No caso dessa senhora, o que precisava era aprender a amar a si mesma, e não esforçar-se para curar o filho. Creio firmemente que cada um de nós veio a esta vida para se amar pelo que é. Uma mãe, por mais carinhosa que seja, não pode fazer isso pelo filho.
As religiões organizadas frequentemente são ótimas para fazer as pessoas se sentirem culpadas. Muitas delas chegam ao exagero a fim de manter seus fieis na linha desejada, especialmente quando eles são muito jovens. Contudo, um adulto há muito deixou de ser criança e não tem por que ser mantido em uma determinada linha. Ele é capaz de decidir em que deseja acreditar. Sem dúvida, quando toma uma atitude diferente da que foi imposta por sua religião, a criança que existe nele se sentirá culpada. Todavia, cabe ao adulto mostrar à criança que existe em qualquer pessoa que não há motivos justos para ela se sentir assim.
Quando você sufoca suas emoções cria um caos interior. Ame-se o suficiente para se permitir dar vazão às suas emoções. Deixe que seus sentimentos venham à tona. É possível que você venha a se surpreender chorando muito ou se enraivecendo, de uma maneira que lhe pareça exagerada. Além disso, é bem provável que você tenha de processar muita coisa velha acumulada em seu interior. Aconselho-o a fazer afirmações que o ajudarão a tornar esse processo mais fácil, mais suave e mais confortável, como:
Eu agora libero com facilidade todas as crenças negativas.
  • É agradável para mim mudar.
  • Meu caminho agora está se tornando suave.
  • Estou livre do passado.
Ao fazer essas afirmações, não julgue os sentimentos que forem emergindo, o que só servirá para empurrá-los ainda mais para o fundo. Se você está enfrentando um terrível dilema ou atravessando uma crise, repita constantemente as frases acima e afirme também que está em perfeita segurança e disposto a sentir suas emoções.
O extravasamento de seus sentimentos por intermédio das afirmações positivas trará mudanças benéficas a sua vida.

Texto extraído: Minha Umbanda.
Editado por: Mãe Polly d'Yêmanjá.
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Salúba Nanã, salúba!!

A Deusa mais velha entre todos os Orixás. Sua atitude costuma ser severa, mas é determinada naquilo que se propõe a fazer. Também costuma agir sempre com rigor na hora de tomar decisões. Este Orixá oferece segurança e jamais aceita uma traição. Conforme a tradição afro-brasileira, Nanã além de ser a mais antiga das divindades, foi também a primeira esposa de Oxalá. A mais velha deusa da água está associada às pessoas idosas, à maternidade e seu elemento principal é a lama, o lodo dos rios e dos mares. Como possui um temperamento rígido e não tolera desobediência, é capaz de castigar com a intenção de educar. Nas cerimônias da umbanda é conhecida como vovó. As pessoas consideras filhas de Nanã são geralmente calmas, sérias e introvertidas. Seguras e equilibradas em tudo o que fazem, gostam de ajudar as pessoas, agindo com gentileza e muita dignidade. Quando precisam desenvolver algum trabalho, mesmo que exija rapidez, sabem usar da paciência como se tivessem todo o tempo do mundo para sua execução.

Dia da Semana: Terça-feira

Saudação: Salubá Nanã!

Cores: Azul escuro, branco ou lilás.

Símbolo: Ibiri

Alimento Principal: Repolho roxo cozido e pipoca

Ciganos são uma classe de espíritos que incorporam nos terreiros de umbanda.

Entidades ciganas.
História pertencem à uma linha de trabalhadores espirituais que busca seu espaço próprio pela força que demonstram em termos de caridade e serviços a humanidade. Seus préstimos são valiosas contribuições no campo do bem-estar pessoal e social, saúde, equilíbrio físico, mental e espiritual, e tem seu alicerce em entidades conhecidas popularmente com "encantadas".

São entidades que há pouco tempo ganharam força dentro dos rituais da Umbanda. Erroneamente no começo eram confundidos com entidades espirituais que vinham na linha dos Exus, tal confusão se dava por algumas ciganas se apresentarem como Cigana das Almas, Cigana do Cruzeiro ou nomes semelhantes a esses utilizados por Exus e Pombas-Gira. Hoje, o culto está mais difundido, se sabe e se conhece mais coisas sobre essas entidades, chegando algumas casas a terem um ou mais dias específicos para o culto aos espíritos ciganos.

Não tem na Umbanda o seu alicerce espiritual, como dissemos; se apresentam também em rituais do tipo mesa branca, Kardecistas e em outros rituais específicos de culto à natureza e todos os seus elementos, por terem herdado de seu povo, o cigano, o amor incondicional à proteção da natureza.

Encontraram na Umbanda um lugar quase ideal para suas práticas por uma necessidade lógica de trabalho e caridade.

Na Umbanda passaram a se identificar com os toques dos atabaques, com os pontos cantados em sua homenagem e com algumas das oferendas que são entregues às outras entidades cultuadas pela Umbanda. Encontraram lá, na Umbanda, uma maneira mais rápida de se adaptarem a cultos e é por isso que hoje é onde mais se identificam e se apresentam.

São entidades oriundas de um povo muito rico de histórias e lendas, foram na maioria andarilhos que viveram nos séculos XIII, XIV, XV e XVI. Tem na sua origem o trabalho com a natureza, a subsistência através do que plantavam e o desapego as coisas materiais.

Dentro da Umbanda seus fundamentos são simples, não possuindo assentamentos ou ferramentas para centralização da força espiritual. São cultuados em geral com imagens bem simples, com taças com vinho ou com água, doces finos e frutas solares. Trabalham também com as energias do Oriente, com cristais, incensos, pedras energéticas, com as cores, com os quatro sagrados elementos da natureza e se utilizam exclusivamente de magia branca natural, como banhos e chás elaborados exclusivamente com ervas.

Diferentemente do que pensamos e aprendemos, raramente são incorporadas, preferindo trabalhar encostadas e são entidades que devem ser cultuadas na direita, pois quando há necessidade de realizarem qualquer trabalho na esquerda, são elas que se incumbem de comandar as entidades ciganas que trabalham para este fim, por isso, não precisam de assentamentos. Por isso tudo fica evidenciado que são entidades que trabalham exclusivamente para o bem.

Santa Sara Kali é sua orientadora para o bom andamento das missões espirituais. Não devemos confundir tal fato com Sincretismos, pois Santa Sarah é tida como orientadora espiritual e não como patrona ou imagem de algum sincretismo.

Ciganos na Umbanda, são espiritos desencarnados homens e mulheres que pertenceram ao povo cigano.

Os ciganos em geral, tem seus rituais especificos e cultuam muito a natureza, os astros e ancestrais. A santa protetora do povo cigano é "Santa Sara Cali". Dentro da Umbanda, trabalham para o progresso financeiro e para as causas amorosas. Cheios de simpatias espitiruais, os espiritos ciganos trabalham para a cura de doenças espitiruais.

Os ciganos, dentro da ritualistica umbandista, falam a língua "portunhol", alguns, poucos, falam o romanês, língua original dos ciganos. As incorporações acontecem geralmente em linha própria, mas nada impede que eles possam a vir trabalhar na linha de Exú.

Ossãin, deus das folhas, das ervas!!!

OSSÃIN/ OSSAIM/ OSSÃNIN
Kó si ewé, kó sí Òrìsà, ou seja, sem folhas não há orixá, elas são imprescindíveis aos rituais do Candomblé. Cada orixá possui suas próprias folhas, mas só Ossaim (Òsanyìn) conhece os seus segredos, só ele sabe as palavras (ofó) que despertam o seu poder, a sua força.
Ossaim desempenha uma função fundamental no Candomblé, visto que sem folhas, sem a sua presença, nenhuma cerimónia pode realizar-se, pois ele detém o axé que desperta o poder do ‘sangue’ verde das folhas.
Ossaim é o grande sacerdote das folhas, grande feiticeiro, que por meio das folhas pode realizar curas e milagres, pode trazer progresso e riqueza. È nas folhas que está à cura para todas as doenças, do corpo ou do espírito. Portanto, precisamos lutar por sua preservação, para que consequências desastrosas não atinjam os seres humanos.
A floresta é a casa de Ossaim, que divide com outros orixás do mato, como Ogum e Oxóssi, o seu território por excelência, onde as folhas crescem em seu estado puro, selvagem, sem a interferência do homem; é também o território do medo, do desconhecido, motivo pelo qual nenhum caçador deve penetrar na floresta na mata sem deixar na entrada alguma oferenda, como alho, fumo ou bebida. Medo de que? Medo dos encantamentos da floresta, medo do poder de Ogum, de Oxóssi, de Ossaim; respeito pelas forças vivas da natureza, que não permitem a pessoas impuras ou mal-intencionadas penetrar em sua morada. Se nela entrarem, talvez jamais encontrem o caminho de volta.
Ossaim teria um auxiliar que se responsabilizaria por causar o terror em pessoas que entram na floresta sem a devida permissão. Aroni seria um misterioso anãozinho perneta que fuma cachimbo (figura bastante próxima ao Saci-Pererê), possui um olho pequeno e o outro grande (vê com o menor) e tem uma orelha pequena e a outra grande (ouve com a menor). Muitas vezes Aroni é confundido com o próprio Ossaim, que, segundo dizem, também possui uma única perna. Não se pode por isso confundir Ossaim com o Saci-Pererê, que é um personagem do folclore brasileiro. Ossaim é orixá de grande fundamento, que possui uma só perna porque a árvore, base de todas as folhas possui um só tronco.
De acordo com a história desse orixá, há uma rivalidade entre Ossaim e Orunmilá, que reflecte, na verdade, a antiga disputa entre os Oníìsegùn – mestres em medicina natural que dominavam o poder das folhas – e os Babalawó – sacerdotes versados nos profundos mistérios do cosmo e do destino dos seres, os pais do segredo.
Ossaim é um orixá originário da região de Iraó, na Nigéria, muito próxima com a fronteira com o antigo Daomé. Não faz parte, como muitos pensam do panteão Jeje assimilado pelos Nagôs, como Nana, Omolú, Oxumaré e Ewá. Ossaim é um deus originário da etnia Ioruba. Contudo, é evidente que entre os Jeje havia um deus responsável pelas folhas, e Ágüe é o seu nome, por isso Ossaim dança bravun e sató, a exemplo dos deuses do antigo Daomé.
Uma confusão latente refere-se ao sexo de Ossaim; é preciso esclarecer que se trata de um orixá do sexo masculino. Entretanto, como feiticeiro e estudioso das plantas, não teve tempo de relacionamentos amorosos. Sabe-se que foi parceiro de Iansã, mas o controvertido relacionamento com Oxóssi, que ninguém pode afirmar se foi ou não amoroso, é o mais comentado.
Na verdade, Ossaim e Oxóssi possuem inúmeras afinidades: ambos são orixás do mesmo espaço, da floresta, do mato, das folhas, grandes feiticeiros e conhecedores dos segredos da mata, da Terra.

Características dos filhos de Ossaim

Os filhos de Ossaim são pessoas extremamente equilibradas e cautelosas, que não permitem que as suas simpatias ou antipatias interfiram nas suas opiniões sobre os outros. Controlam perfeitamente os seus sentimentos e emoções. Possuem grande capacidade de discernimento e são frios e racionais nas suas decisões.
São pessoas extremamente reservadas, não se metem em questões que não lhe dizem respeito. Participam em poucas actividades sociais, preferindo o isolamento. Elas evitam falar sobre a sua vida, sobre o seu passado, preferem manter certa aura de mistério. Geralmente, não têm nada de mais a esconder, mas desejam manter reserva.
Pressa e ansiedade não fazem parte das suas características, pois são pessoas dadas aos detalhes e caprichosas no cumprimento das suas tarefas. Possuem gosto por actividades artesanais que exigem isolamento e paciência; não gostam de ter chefe nem subalternos, não se prendem a horários, apreciam a independência para fazer o que gostam na hora que querem. São pessoas fascinadas com as regras e tradições, adoram questioná-las. Possuem um gosto exacerbado pela religiosidade.

Dados
DIA: Quinta-feira.
CORES: Verde e Branco.
SÍMBOLOS: Haste ladeada por sete lanças com um pássaro no topo (árvore estilizada).
ELEMENTOS: Floresta e Plantas selvagens (Terra).
DOMÍNIOS: Medicina e Liturgia através das folhas.
SAUDAÇÃO: Ewé ó!


Joãozinho da Goméia

Nasceu em 27 de março de 1914 em Inhambupe, Bahia. Sua família era católica e chegou a ser coroinha da paróquia de sua cidade. Mas o menino parecia realmente já vir predestinado a vivenciar o mundo das tradições religiosas afro-brasileiras, mesmo antes de se iniciar em uma casa de culto.
Na pequena cidade onde nasceu, distante 153 km da capital, aos 10 anos já demons-trava sua forte personalidade, como bom filho de lansã. Aos 17, deixou a família e rumou para Salvador, onde fez de tudo para sobreviver. No armazém onde trabalhou, conheceu uma senhora que muito lhe ajudou e que considerava como sua madrinha. Foi ela quem o levou ao terreiro de Severiano Manuel de Abreu, que recebia a entidade conhecida como Caboclo Jubiabá.

MESMO CONSCIENTE DA GENEALOGIA E HIERARQUIA DOS DEMAIS TERREIROS, CONSEGUIU IMPOR SUA AUTORIDADE E SE LEGITIMOU AO LONGO DOS ANOS

Uma das muitas histórias que se conta sobre sua iniciação é o fato de Joãozinho sofrer de fortes dores de cabeça sem explicação ou cura por meio da medicina. Assim que se realizou sua feitura, as dores de cabeça cessaram; teriam sido apenas um aviso de que o menino já vinha com o destino traçado pelos Orixás, que cobravam sua iniciação.

Em torno da figura de Joãozinho da Goméia sempre houve muita polêmica; para muitos, que buscavam formas de criticá-lo, sequer teria sido "feito". Mas há filhas-de-santo de Pai Joãozinho que contam todo o seu processo de iniciação. Uma delas, aos 92 anos declarou ao jornal Correio da Bahia que tinha dúvidas de que, se ele fosse vivo, alguém tivesse coragem de contradizê-Io.
1971 MORRE O GRANDE BABALORIXÁ
JOÃOZINHO DA GOMÉIA
O dia em que o Candomblé chorou!

19 de março de 1971 - o dia da semana era sexta-feira, fatídico para alguns, benéfico para outros. O local, Rua General Rondon, 360, bairro Copacabana, no município de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Já passava das nove horas e o relógio em breve faria soar as dez badaladas. De repente, um silêncio se faz sentir; as poucas pessoas que ali se encontravam se entreolham assustadas. Parecem hipnotizadas, presas ao chão. Na face de cada uma, a palidez, o medo.

No enorme galpão, uma imagem de lansã se desprende da parede atrás de uma imponente cadeira. Cai ao chão e a deusa se desfaz em dezenas de pedaços. Um vento frio sopra e redemoinhos se formam levantando poeira; o céu se cobre de nuvens pretas como se vestisse luto, onde antes brilhava o solou se via o azul.
O vento uivante aumenta de intensidade e as pessoas começam a se mexer. Muitos diriam, depois, que os gemidos do vento mais pareciam lamentos de Omolu, o guardião dos cemitérios.
Assustados e talvez adivinhando as razões de tão estranhas manifestações da Mãe Natureza, alguns correm ao pátio: o pé de jurema, a árvore sagrada, começa a murchar, a canjica azeda minutos depois de colocada aos pés do Orixá. Nesse instante todos tiveram conhecimento do que estava ocorrendo e lágrima silenciosas começaram a descer nas faces negras e a molhar as vestes brancas. Os atabaques gemeram e choraram e, no gemido de seu couro, transmitiram ao Céu e à Terra os lamentos de uma dor que se espalharia por todo o Brasil.



Tudo isso se passou na roça de joãozinho da Goméia. No mesmo instante, a 400 quilômetros de distância, o Rei do Candomblé, maior propagador dos ritos afro-brasileiros, mais antigo e respeitado sacerdote do Brasil, deixava o mundo dos vivos, desencarnara e partira para o Reino de Oxalá - o Pai Supremo.

São Paulo, Hospital das Clínicas, 9 horas e 50 minutos, sexta-feira. Num leito branco, um homem moreno, forte, grandalhão e de finos traços trava uma batalha com a morte. Seu rosto é tranqüilo, aparentando uma enorme paz interior. Nas têmporas, os cabelos ralos já agasalham a neve dos anos que sobre eles passaram: retratam as dores, os sacrifícios, as lutas e os sofrimentos.
Ao seu lado os médicos se empenham para impedir os desígnios da morte, que quer levar mais um tributo e eles não concordam. O combate é desigual: de um lado, os fracos conhecimentos e as desvalidas forças do ser humano; do outro, os misteriosos poderes extraterrenos.

A luta é árdua; há muitas horas o combate se trava num vaivém irritante. Em momentos, parece que os médicos conseguirão enganar a morte; em outros, a vitória pende para esta. De um lado, os médicos de branco, cor tão querida e amada por aquele homem que ali se encontra sem poder participar da batalha. Ele, que durante toda a vida foi um valente que nunca fugiu à luta, não sabe que do outro lado o espectro da morte tenta arrebatar-lhe a vida, a alma. Seu espírito, este sim está vendo tudo, sabe até o destino que lhe é reservado, só que não pode intervir. Ele, o espírito, o motivo da batalha, dela não pode participar. Altos desígnios, mais fortes do que ele, presidem todos os detalhes do combate. Como humilde servidor desses desígnios, só lhe cabe apreciar os lances. Mesmo sabendo que no final o prêmio do vencedor será ele próprio.
A batalha chega ao fim - João Alves Torres Filho, o doente que os médicos não conseguiram salvar - talvez porque Oxalá houvesse decidido em contrário¬entrega sua alma ao Mestre Supremo.

Joãozinho da Goméia morreu aos 57 anos, 40 dos quais dedicados ao Candomblé. Desencarnou no dia de São José, oito dias antes de completar 57 anos. Por estranha coincidência, no dia de sua morte sua roça em Duque de Caixas iria promover o Lorogun - uma das grandes cerimônias do Candomblé que significa o fechamento do terreiro para o período da Quaresma.

Em dezembro ele pretendia promover uma grande festa para lansã, sua protetora. Oxalá, porém, decidiu que sua missão na Terra estava terminada.

Quando seus filhos-de-santo receberam a notícia de sua morte, o pranto e a dor tomaram conta de todos. Uma histeria coletiva jamais vista fora de um terreiro levou quase à loucura milhares de pessoas que se aglomeravam em frente ao hospital. Mulheres choravam, entravam em transe, desmaiavam; os homens murmuravam preces por sua alma e gritavam: - Pai, me leva com você!

Ao se confirmar a triste verdade, os atabaques começaram a marcar em toques fúnebres, anunciando a dor da perda irreparáveI. Todos ficaram inconsoláveis, mas mesmo assim lembraram de render tributo a Oxalá, pedindo que recebesse o filho amado de braços abertos. Para eles, o grande sacerdote apenas desencarnara, ganhando uma estrada de estrelas para chegar ao Reino de Oxalá.

Há muito joãozinho da Goméia se encontrava doente, e nos últimos meses queixava-se de fortes dores de cabeça. Os médicos encontraram a causa das terríveis dores do Rei do Candomblé: Na parte frontal da cabeça, em local de difícil exploração, formara-se um tumor, e sua localização tornava perigosa qualquer intervenção cirúrgica. Após comunicarlhe os perigos que correria, indagaram se deviam ou não operá-Io. Joãozinho não pensou nem um segundo para responder: - Podem operar, seja feita a vontade de Deus.

Às 8 horas e 15 minutos de sábado o corpo foi liberado para o transporte ao Rio de janeiro. No carro funerário foi o corpo, atrás caravanas de I 5 federações de São Paulo e dezenas de carros de fiéis. O motorista diria depois: - Em 19 anos de profissão, nunca vi tanta gente acompanhar um corpo.


"Se eu morrer, quero que todos os meus filhos-de-santo continuem fazendo caridade. E que se esforcem para que o Candomblé do Brasil seja, cada vez mais, encarado com seriedade e respeitado por todo o mundo"

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